Sim, sim, sim! Vamos à nossa primeira aula! Antes de mais nada eu quero deixar bem claro que não escreverei uma enciclopédia em cada post porque isso o torna cansativo e desinteressante e, por isso, sugiro que corram atrás de material complementar. Aproveitando o ensejo, gostaria de indicar um livro que, para mim, é de suma importância todo estudioso da fotografia ter na sua biblioteca. É do renomado John Hedgecoe e tem como título "O Novo Manual de Fotografia: Guia Completo para Todos os Formatos", 4a Edição - Editora Senac São Paulo. As aulas serão embasadas nesta obra mas nem por isso eu transcreverei trechos de texto nela contidos.
Inicialmente, gostaria de delimitar o objeto do estudo nesta ocasião. Todos sabem que existem diversos tipos de câmeras fotográficas, como as famosas compactas, responsáveis pela disseminação da fotografia digital pelo mundo e sua popularização. Também podemos citar as câmeras de médio formato ou a back digital, na qual possui valores exorbitantes principalmente para uma realidade brasileira. Desta forma, peço licença para não tratar sobre estes dois modelos (pelo menos nesse primeiro momento), e sim discorrer apenas sobre aquela máquina que traduz um maior profissionalismo e qualidade de imagens, sem esquecer de seus preços que são mais acessíveis à população em geral: as monoreflex, ou as conhecidas DSLRs (Digital Single Lens Reflex).
Mas afinal, o que é uma câmera fotográfica? Ou melhor, o que é uma "câmara" fotográfica? Isso mesmo, é simplesmente uma câmara escura onde um feixe de luz ultrapassa um orifício e atinge uma superfície fotossensível. Ponto. Agora, encontramos certa simplicidade nesta definição o que não é verificado nas modernas DSLRs.
Para melhor compreender o conceito, é importante conhecer algumas partes ou “peças” que constituem uma máquina fotográfica que listarei:
SENSOR (ou o filme): é a tal da superfície fotossensível. A luz entra em contato com o sensor e através de impulsos elétricos a imagem é revelada. Fica localizada no fundo da camera, verticalmente.
Importante: os sensores possuem diversos tamanhos, variando de acordo com modelos e marcas e isso tem uma implicação importante dentro da fotografia que deixarei um post específico só para tratar disso.
OBJETIVA: leigamente chamada de lente (até na imagem abaixo que peguei no Google erraram! Mas serve para entender o mecanismo). A objetiva, na verdade, é um conjunto de lentes e elementos que permite o usuário selecionar o quadro que pretende fotografar. Classificam-se em três modalidades: grandes-angulares, normais e tele-objetivas. Tratarei de cada uma delas em outro momento.
DIAFRAGMA: vocês lembram quando eu disse sobre “um feixe de luz que ultrapassa um orifício..”? Pois é, esse orifício é o diafragma e esta localizado dentro da objetiva. Podemos compará-la com a iris dos nossos olhos, que tem a capacidade de se abrir ou fechar de acordo com a intensidade luminosa desse feixe.
OBTURADOR: mecanismo em forma de cortina que expõe o sensor ao feixe de luz que ultrapassa o diafragma para a formação da imagem. É importante saber que esta cortina possui velocidade ajustável, o que é fundamental para entender a fotografia. Essa velocidade é a conhecida “tempo de exposição”.
ESPELHO E PENTAPRISMA (ou pentamirror): mecanismos e partes que fazem a luz que passa pela objetiva chegar aos olhos humanos.
VIEWFINDER (ou simplesmente visor): aquela janelinha onde o usuário enxerga a cena ou o quadro. Alguém tem uma definição melhor?
VIEWFINDER (ou simplesmente visor): aquela janelinha onde o usuário enxerga a cena ou o quadro. Alguém tem uma definição melhor?
A imagem acima mostra bem o caminho que a luz faz em uma DSLR e qual o papel do espelho e do pentaprisma.
Bom, pretendo não me alongar muito. Logo darei sequência no estudo.
Abraços!
